Instituições com programas de aprendizagem socioemocional no currículo mostram preocupação com as emoções dos alunos e adequação a BNCC
A escolha da escola do filho é um momento de dúvidas e inseguranças. Para que ela seja feita de modo apropriado, sem causar arrependimentos futuros, é importante, em primeiro lugar, que os pais pensem em que modelo de educação eles desejam para as crianças.Do construtivismo ao método montessoriano, passando pela “sala de aula invertida” ou pelas experiências da Escola da Ponte, cada proposta pedagógica tenta encontrar a melhor forma de preparar os jovens para enfrentar os desafios do futuro.Segundo Eduardo Calbucci, educador e fundador do Programa Semente, não existe uma escola ideal, e sim a mais próxima daquilo que os pais querem para os próprios filhos. Além de analisar a maneira como a escola trabalha com os conteúdos das disciplinas tradicionais, é muito importante avaliar a atenção que a instituição de ensino dá à aprendizagem socioemocional, que é exigida pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).“As habilidades necessárias para o século XXI envolvem o gerenciamento de emoções, a tomada de decisões responsáveis e a resiliência. É importante que os pais saibam que isso tudo pode ser ensinado e existem escolas que fazem isso de forma séria”, diz Calbucci.
Troca de escola
Se uma escola não está atendendo às expectativas, uma troca deve ser cogitada. Muitas vezes, o temor da mudança é maior para os pais do que para os filhos. “Se perguntar para criança que se ela quer trocar de escola, ela normalmente fala que não, porque já tem vínculos construídos de amizade. Mas os jovens têm uma capacidade muito grande para se adaptar às novidades”, ressalta o educador.